Tinta Acrílica

Hoje vou falar um pouco sobre as tintas que eu uso normalmente. Minhas ilustrações são feitas com tinta acrílica. Claro que existem muitas no mercado, mas vou falar sobre as que mais uso. Abaixo coloquei uma foto das que costumo utilizar em minhas ilustrações e vou falar um pouco sobre cada uma delas, começando da esquerda para a direita.

A tinta que, na minha opinião, tem melhor custo/benefício é a Polycolor da Maimeri. Tem bastante pigmento e permite texturas que me agradam na ilustração. É feita na Itália e, como estudei lá na Accademia di Belle Arti di Venezia, era uma das mais fáceis de encontrar. De qualquer forma, ainda hoje é a que mais utilizo, mesmo tendo já experimentado várias outras. É muito versátil e pode ser aplicada sobre várias superfícies.

Também gosto muito da marca Cryla, da Daler-Rowney, fabricada na Inglaterra. Também tem uma concentração grande de pigmento. Comprei várias na Suécia, quando lá morei. São de qualidade superior, mais precisamente ‘profissional’, e também utilizo para texturas. É uma boa tinta para trabalhar com espátula.

A tinta acrílica Brera, também da Maimeri e feita na Itália, é maravilhosa. Não tenho tantas cores dela, porque o preço é um pouco acima da Polycolor, mas duram tanto que vale muito a pena investir nelas. A qualidade dela é superior à Polycolor, na minha opinião. A textura é aveludada e dá um grande prazer deslizar o pincel sobre o papel com essa tinta.

O acrílico System 3, também da Daler-Rowney possui pigmentação menor que a Cryla, da mesma marca, mas também utilizo para minhas ilustrações. Não aceita o lápis aquarelável sobre ela tão bem quanto as outras, mas também é de muito boa qualidade, feita na Inglaterra. Eu diria que é uma tinta para estudantes, como recomendavam alguns professores na Itália. Secam rapidamente e permitem fazer camadas bem transparentes, uma sobre as outras.

Esse tinta da Pebeo, das quais tenho várias cores, é feita na França, e sua qualidade é superior. Permite que eu faça texturas e também aceita bem que eu desenhe sobre ela, diferentemente da Pebeo Studio High Viscosity, aquela de tubo plástico facilmente encontrada no Brasil, que também é indicada mais para estudantes (pelo menos lá na Itália) e o preço é bem mais competitivo. Eu usei algumas Studio, mas para técnica que eu uso, a Pebeo Extra Fine (da foto) é a mais indicada. Porém, quando você faz pinturas muito grandes, as tintas Pebeo Studio são muito boas para pintar o fundo de uma tela.

Comprei alguns tubinhos da Tinta Acrílica LeFranc & Bourgeois na Suécia mais por curiosidade. Com preço acessível, me surpreendeu muito. Achei a qualidade muito boa e funciona bem para minha ilustrações. Tem muitas cores, desliza bem sobre o papel e tem boa cobertura. Permite precisão na pintura e seca rápido. É feita na China.

O acrílico Winsor e Newton nem precisa de apresentação. É de ótima qualidade e esse tubinho dura um tempão. Essa eu também comprei na Suécia e é feita na França.

Por último, o acrílico profissional Liquitex Heavy Body, que comprei em Houston, nos Estados Unidos. Tinta maravilhosa também, com excelente cobertura, bastante pigmento e feita na França. A Liquitex também tem outras tintas acrílicas, como a Basics, mas eu prefiro a Heavy Body para minhas ilustrações.

Por que estou falando onde foram feitas? Porque além desssas, já usei muitas tintas feitas na China e no Brasil, mas essas que citei foram as que mais me agradaram. Às vezes compramos pensando só no preço, mas quando a tinta acrílica tem boa cobertura, isso evita que tenha que fazer mais camadas de tinta. Duram mais tempo, aumentam a produtividade e até mesmo a qualidade do seu trabalho. Em alguns casos, se a tinta tem muito pouco pigmento, pode demorar para cobrir até mesmo a linha do lápis do seu desenho. Claro que isso pode ficar visível, dependendo do seu estilo. No meu caso, eu prefiro que não apareça. Também depende se você usa mais texturas ou não na sua arte. Eu gosto de tintas opacas, ‘encorpadas’ e foscas.  Com exceção da Pebeo Studio, as que uso são em geral de acabamento fosco ou semibrilho.

Se tiver alguma pergunta sobre as tintas que mencionei, e eu puder ajudar, entre em contato comigo no formulário de contato.

Desde já desejo um feliz e abençoado 2019!

Ilustração – Definindo Valores

Muita gente me escreve perguntando sobre os valores que podem cobrar por suas ilustrações. Isso realmente é um assunto delicado. A cada dia tem ficado mais difícil definir um preço. Cada cliente é diferente e nem todos podem pagar o mesmo valor. Como membro da SIB – Sociedade dos Ilustradores do Brasil, participo de um fórum e estamos sempre discutindo o quanto cobrar. Portanto, apesar de termos ideias comuns a respeito, os valores variam.

O valor de uma ilustração depende de vários fatores, alguns objetivos e outros subjetivos. Dentre eles, podemos exemplificar:

. Dimensões: Tomando como referência uma página A4, com certeza uma ilustração de uma página inteira custará bem mais que uma vinheta. E é justificável que uma ilustração de página dupla tenha um valor bem maior que uma ilustração de uma só página.

. Estilo: a ilustração é científica, publicitária, caricatura, cartoon ou oriental? Ilustrar partes do corpo humano para um livro científico pode ser bem mais trabalhoso do que uma tirinha de 3 quadrinhos.

. Acabamento: traço, preto e branco ou colorida? Digital ou artística?

. Complexidade: muitos personagens, muitos detalhes?

. Tiragem ou circulação: será para o jornalzinho do bairro ou para uma revista de grande circulação? Seu cliente usará em quantos produtos?

. Responsabilidade: a ilustração pode vir a ofender alguém ou é sobre algum tema polêmico?

. Arte-final: você vai permitir muitas alterações ou o cliente aceitará a primeira ilustração que você fizer sem objeções?

. Experiência (e até a fama) do ilustrador;

. Se há concorrentes ou o ilustrador é um dos poucos que faz o tipo de ilustração que o cliente deseja;

. Urgência do trabalho;

. Será veiculado em território nacional ou internacional?

Além disso, você deve sentir se o cliente está querendo mesmo trabalhar com você ou se contactou  vários ilustradores ao mesmo tempo, a fim de conseguir o menor preço. Outra sugestão seria perguntar qual é o orçamento que ele tem para o projeto, pois às vezes é até maior que o valor que você pensava em orçar. 😄

Alguns ilustradores iniciantes me perguntam se deveriam começar com um valor mais baixo para conseguir mais clientes. O problema é que isso pode render a eles a fama de que cobram ‘baratinho’ e o cliente não valorizar o trabalho deles. Também é bom lembrar o velho ditado: ‘comece como quer continuar’. Além disso, baixar muito o preço para concorrer com outros ilustradores pode vir a desvalorizar cada vez mais a nossa profissão. Mais uma dica: se você acha que está cobrando pouco por seu trabalho e se sente até mesmo explorado, é porque definiu o seu valor muito baixo mesmo.

De qualquer forma, o importante é nunca trabalhar sem fazer um contrato. O contrato é a sua garantia. Se precisar de alguma informação a mais sobre contratos e valores, entre em contato. 😉

Hábitos do Artista Produtivo – 3० Hábito

Buscar a inspiração, e não esperar que ela apareça

Existe uma crença de que o artista sempre precisa esperar a inspiração aparecer para começar a trabalhar. Certamente é muito melhor poder trabalhar em algo que nos inspira, e que nos agrada. Não seria ótimo ficar no ‘ócio criativo’ até aparecer uma ideia?

Porém, a realidade pode ser totalmente diferente. Há uma frase, atribuída ao pintor Chuck Close, que me ‘inspira’:

Inspiration is for amateurs — the rest of us just show up and get to work.

Já ouvi várias vezes que, para você se sentir inspirado, deve desenhar o que ama. Nós artistas precisamos gostar do que estamos fazendo. A arte é uma expressão, e é importante que o que fazemos esteja dentro do percurso que buscamos. Porém, no campo da ilustração, às vezes o ilustrador será desafiado a fazer o que não lhe inspira. Alguém que desenha somente cavalos, poderá receber um briefing de um trabalho no qual terá que desenhar peixes. Se você desenha princesas, um dia poderá ter que desenhar um dragão. 🙂 A verdade é que, mesmo que o trabalho não nos inspire, como profissionais nem sempre poderemos evitar ilustrar o que não nos inspira. Afinal, temos que pagar contas. Às vezes um livro pede ilustrações que são ‘desafiadoras’ e clientes que exigem alterações. Como profissionais, temos que nos aprimorar e estar preparados. Segundo Thomas Edison, “Genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração”. 
Isso quer dizer que não podemos recusar fazer algum tipo de ilustração? 
Certamente podemos recusar, sim. Eu mesma já recusei vários trabalhos, pelos mais variados motivos. Já recusei fazer trabalhos em que a data de entrega não me permitiria fazer com a qualidade que eu desejava, o que comprometeria a minha reputação (28 ilustrações em dois dias!), trabalhos em que as ilustrações não eram infantis, com temas polêmicos ou que não refletiam meus valores, trabalhos em que teria que copiar o estilo de um colega (por que não contrataram ele diretamente?), e quando o orçamento estava muito abaixo da tabela.

É essencial nós mesmos decidirmos o nosso ponto de equilíbrio, porque não vale a pena fazer algo que fere os nossos valores ou anseios artísticos. Mesmo recebendo por um trabalho, é quase certo que nos sentiremos infelizes e deprimidos se o que estamos desenhando vai contra o que acreditamos.

Aí você se pergunta: mas estou com ‘bloqueio criativo’. Como faço para buscar inspiração?
De fato, embora como profissionais devamos estar preparados para ilustrar o que às vezes não nos inspira, e seja difícil começar uma ilustração, há algumas maneiras para ajudar nesse processo. Entre elas:

a. observar como os ‘grandes mestres’ produziram suas obras: estudar história da arte, seja visitando museus ou nos livros, é uma grande fonte de inspiração. Também saberemos o que levou cada artista a buscar seu próprio percurso, e as técnicas que utilizavam;

b. estudar o trabalho de artistas que você admira: admiro as cores de Tarsila, o minimalismo de Dacosta, os vários pontos de vista do cubismo… e vejo que isso se reflete na minha arte;

c. visitar mostras e museus: nem sempre é possível ir a museus fora do país, mas hoje com a internet, às vezes é possível fazer uma visita virtual nos museus internacionais;

d. ler livros de arte (e até mesmo outros temas afins): sugiro alguns como Art Inc, Starving to Successful, I’d rather be in the studio, The Creative Entrepreuner, etc;

e. aprender novas técnicas: mesmo que a técnica seja uma coisa que você já domina, aprender com outra pessoa pode levar você a mudar seu ponto de vista;

f. fazer cursos: mesmo em áreas diferentes, um curso pode levar você a se inspirar e até misturar técnicas;

g; apenas observar o seu entorno: a criação é uma obra de arte divina. Há milhares de tipos de cada espécie e sempre tem algo que nos agrada. O pôr do sol, as pessoas, a natureza, as cores…. Enfim, isso enriquece a nossa própria cultura visual. 

Além dessas dicas, uma do próprio Pablo Picasso: “A inspiração existe, mas ela tem que te encontrar trabalhando”.
E para concluir, uma frase que já citei aqui em outro post: 😁
“I write only when inspiration strikes. Fortunately it strikes every morning at nine o’clock sharp.” W. Somerset Maugham


Hábitos do Artista Produtivo – 2० Hábito

Como disse no post anterior, ‘a prática leva à perfeição’. Entretanto, muitas vezes a palavra ‘perfeição’ toma um significado muito intenso, chegando ao limite do inatingível. Com a intenção de fazer sempre melhor, nos tornamos perfeccionistas. E não tem coisa mais procrastinante do que tentar atingir a ‘perfeição’. Mesmo porque, o conceito de ‘perfeição’ varia de pessoa para pessoa.

Aí você pensa: ‘isso não está bom, melhor apagar e refazer’. E fica às vezes num mesmo esboço durante muuuito tempo. 


2० Hábito – Busque aperfeiçoamento, não a perfeição

De modo algum estou dizendo que não devemos buscar sempre melhorar. Pelo contrário: o resultado da sua arte é fruto do ‘aperfeiçoamento’. Porém, só conseguimos um bom resultado quanto focamos também na quantidade de trabalhos que produzimos. Como tudo na vida, dificilmente vamos atingir um bom resultado trabalhando pouco. Devemos sempre desejar aprimorar nosso trabalho. Entretanto, quando atingir a ‘perfeição’ se torna um obstáculo, devemos repensar o que estamos fazendo. 

O que quero dizer é que, se você faz um desenho hoje e não ficou como você queria, não desista. Continue praticando, praticando, praticando… “Vire a página” (ou arranque!) e comece outro. Você pode até voltar naquele primeiro desenho dali a alguns dias. Isso vai lhe dar uma outra perspectiva. Essa é uma prática que adoto e eu volto com disposição renovada para ‘enfrentar’ o desafio de terminar aquela obra. 😃 
Mas, e no caso de um trabalho comissionado, em que você tem uma data limite para entregar?
Quando estou trabalhando em um livro, geralmente tenho em torno de 20 ilustrações para fazer dentro de um certo período de tempo. Já tive que fazer livros com 32 ilustrações em 30 dias, mas também já tive livros em que havia em torno de 24 ilustrações e eu tinha 90 dias para terminar. 
Tenho o hábito de planejar tudo antes, fazer os esboços, a boneca do livro, e por fim efetivamente começo a pintar. Como eu faço ilustrações com tinta acrílica, e frequentemente tenho que esperar secar uma camada para passar para outra, aproveito esse tempo para fazer um fundo de uma nova ilustração, pintar algum detalhe em outra, ou até mesmo trabalho em duas ao mesmo tempo. 

Isso aumenta em muito a nossa produtividade, o que é relevantíssimo para o ilustrador profissional, principalmente quando você tem que entregar ilustrações em uma data limite muito próxima. Sem falar que pode acontecer de aparecer dois trabalhos no mesmo mês. Como somos profissionais liberais, e cada mês é uma surpresa, não podemos nos dar ao luxo de recusar trabalho. A não ser, é claro, que vá contra os seus princípios (mas sobre isso falarei numa outra oportunidade).
Para que possamos produzir um número significativo de ilustrações, é essencial que tenhamos um lugar adequado, organizado e com os recursos, como papel, lápis, tintas, pincéis, etc. A ideia de que a criatividade se dá no caos, pelo menos para mim, não funciona. Muitas vezes, um lugar organizado nos deixa com a mente focada no que estamos fazendo e a nossa produtividade aumenta. Por isso, mantenha seu ambiente com um mínimo de organização. Sei por experiência que é difícil. Mas imagine você começar a trabalhar numa ilustração e não conseguir achar aquele pastel seco que você está precisando naquele exato momento?
Portanto, acredito que ter um ambiente propício, ainda que não seja perfeito, e produzir bastante, tentando sempre aperfeiçoar seu trabalho, é imprescindível para alcançar seu objetivo.
Concluindo, quando você está num percurso artístico, todos os dias você vai buscar fazer melhor. E dificilmente vai ficar estagnado. O artista sempre busca algo. Se conseguiu atingir o seu objetivo hoje, amanhã já estará tentando fazer algo diferente e, em muitos casos, algo que considera melhor do que o que fez ontem. Mas isso só se consegue desenhando, ilustrando, pintando, enfim: produzindo… e muito! 😉

Em seguida: 3o Hábito do Artista Produtivo



Hábitos do Artista Produtivo – 1० Hábito

Tenho por hábito 😀 ler tudo quanto é livro e artigo sobre arte, desenvolvimento artístico pessoal, ilustração, empreendedorismo… Sou uma ávida leitora e sempre que encontro algo que eu ache que vai enriquecer o meu trabalho, já me interesso. Confesso que ler é um grande prazer que tenho e, portanto, estou sempre em busca de novos livros ou textos que falem sobre a área de artes e ilustração.

Sendo assim, já li e ouvi muito sobre os hábitos que uma pessoa “deveria” ter para ser um artista eficaz. Nem tudo que se fala funciona para todo mundo e, como já faz alguuuuns anos que trabalho como ilustradora, algumas vezes eu concordo, outras eu discordo… 

Frequentemente recebo mensagens de pessoas que estão iniciando nessa área, e por isso resolvi comentar alguns desses hábitos aqui no meu blog. Meu objetivo é poder ajudar quem está começando, e certamente também aprender com essa troca de ideias, caso desejem comentar abaixo. 😉

A intenção não é fazer uma lista do que se deve fazer, mas sugerir algumas práticas que podem auxiliar o aspirante a ilustrador. Fique à vontade para sugerir temas para conversarmos. 

1० Hábito: Desenhar diariamente


Sim, é verdade que a vida anda corrida, que temos muito o que fazer, que as mídias sociais tem tomado muito do nosso tempo. Vivemos sendo bombardeados por informações novas o tempo todo. Temos muitos compromissos e as demandas da vida moderna nos sobrecarregam.

Entretanto, é nesse mundo agitado que vivemos e, felizmente para alguns, infelizmente para outros, temos que nos habituar a isso. Todos temos famílias, familiares idosos ou enfermos, trabalho extra, sem falar no trabalho doméstico, que somente uns poucos privilegiados não precisam fazer. Certamente isso dificulta, mas uma alternativa é considerar o desenho como um compromisso. Mesmo que você tenha um trabalho durante o dia, é possível separar algum momento para você desenhar ou pintar. Nem que seja por alguns minutos, é interessante fazer ao menos um esboço. Isso, é claro, se o seu objetivo for trabalhar com ilustração ou arte.

Você pode estar se perguntando: mas de que adianta fazer só um esboço?

O objetivo aqui não é somente praticar, mas adquirir o hábito. Se você marcar num calendário um X a cada dia em que desenhar ou pintar, verá que você mesmo tende a não deixar um dia sem o X. Dá uma sensação de realização! Imagine você olhar para o calendário do ano anterior e constatar que em todos os dias você fez algum trabalho em direção ao seu sonho? Além disso, estará construindo o seu portfolio!




Tudo que desejamos sempre requer um esforço. Um conhecido meu dizia – brincando – há alguns anos: “eu só quero vender minha arte na praia”. E eu sempre respondia a ele, no mesmo tom de brincadeira: “para vender sua arte, tem que fazer a arte.  Já começou a produzir sua arte?” 

Há uma frase que gosto muito e que resume tudo isso que estou escrevendo:


E isso é verdade. Não é à toa que as escolas dividem as disciplinas em pequenos períodos de tempo. E também não é à toa que a dificuldade vai aumentando conforme vamos aprimorando o que já sabemos. No fim, algum resultado você obtém. 


Uma outra vantagem em desenhar diariamente é que “a prática leva à perfeição”. Quanto mais você faz alguma coisa, a cada vez você aprende ou aprimora alguma coisa em seu desenho. E assim, a cada dia você observa o seu progresso.

Você pode começar marcando um horário específico para desenhar, ou então levar um bloco e lápis junto a você para que, naquele momento em que você aguarda alguma coisa (médico, ônibus, etc), você possa rabiscar. Quem sabe esse não é o primeiro passo para um novo hábito? 😉


Em seguida: 2o Hábito do Artista Produtivo