Quais as vantagens de publicar uma ilustração em livro coletivo?

Há alguns anos, eu iniciei um projeto de publicação das ilustrações de meus alunos.

E hoje, com mais de 9 mil exemplares, pelo Brasil e pelo mundo, vejo que as vantagens de se publicar uma ilustração vão muito além do que se pode imaginar.

Ajuda, sim, a ter um trabalho no ‘concreto’. Você, pegar o livro nas mãos, e ver sua ilustração publicada, não tem preço. Porém, há ainda outros benefícios, não tão concretos, mas que fazem toda a diferença.

1. Emocional

  • Realização pessoal profunda: Ver sua arte publicada num livro é como transformar um sonho em algo palpável. Dá aquele orgulho que aquece o coração.
  • Confiança artística: Ter uma obra publicada valida seu trabalho, aumentando sua autoconfiança e coragem para novos projetos.
  • Pertencimento: Fazer parte de um livro coletivo cria uma sensação de comunidade, você se conecta com outros ilustradores e autores.2. Profissional
  • Portfólio profissional: Um livro publicado é um cartão de visitas poderosíssimo para atrair novas oportunidades.
  • Reconhecimento no mercado: Você passa de estudante ou amador para ilustrador publicado — isso muda como clientes e editoras te enxergam.
  • Experiência real: Você vive o processo completo de publicação, do briefing até a impressão.

3. De carreira

  • Abertura de portas: Facilita conseguir novos trabalhos remunerados, parcerias ou até convites para projetos maiores.
  • Valorização do seu trabalho: Profissionais publicados tendem a ter mais autoridade e poder de precificação no mercado.
  • Investimento que se paga: O projeto que começa como realização pessoal se torna ativo profissional.

4. Criativo

  • Visibilidade para sua arte: Seu estilo alcança novos públicos e pode encantar leitores que você talvez nunca teria alcançado sozinho.
  • Estímulo à evolução: Trabalhar para um livro publicado exige desafios que fazem você crescer artisticamente.
  • Feedback real: Ter sua arte circulando gera retorno autêntico das pessoas.

5. Social

  • Impacto positivo: Sua ilustração inspira crianças e leitores, cria memórias afetivas e marca histórias de vida.
  • Construção de legado: Seu trabalho passa a fazer parte da cultura, permanece nas mãos das pessoas, atravessa gerações.
  • Orgulho compartilhado: É emocionante poder mostrar para família e amigos: “Olha, minha lustração publicada!”6. Psicológico
  • Superação de bloqueios: Atravessar o medo da exposição e ver sua arte publicada é libertador.
  • Quebra da procrastinação: Ter um prazo e um objetivo concreto ajuda a focar e sair da estagnação.
  • Liberação criativa: Depois de publicar, você se sente mais livre para explorar novos caminhos.

Algo importante a se considerar é esse efeito psicológico que vai ter na sua própria confiança: Você muda a mentalidade.

Muda de “Eu queria” para “Eu consegui“.

E realizações são a cereja do bolo em nossas vidas. Pense nisso. Qual foi a última vez que você realizou algo de impacto em sua vida?

Por isso, te convido a participar do 10o livro ilustrado dos alunos da Vivência do Ilustrador:

Ilustrado final de semana!

Sua Ilustração Publicada?

Há 5 anos eu comecei um projeto inovador: ajudar meus alunos a publicarem uma ilustração.

Isso aconteceu porque eu via que, sem um objetivo, sem uma data final, eles assistiam as aulas mas não aplicavam o que estavam aprendendo.

E também porque uma ilustração publicada tem muitos benefícios:

1. Emocional

  • Realização pessoal profunda: Ver sua arte publicada num livro é como transformar um sonho em algo palpável. Dá aquele orgulho que aquece o coração.
  • Confiança artística: Ter uma obra publicada valida seu trabalho, aumentando sua autoconfiança e coragem para novos projetos.
  • Pertencimento: Fazer parte de um livro coletivo cria uma sensação de comunidade, você se conecta com outros ilustradores e autores.

2. Profissional

  • Portfólio profissional: Um livro publicado é um cartão de visitas poderosíssimo para atrair novas oportunidades.
  • Reconhecimento no mercado: Você passa de estudante ou amador para ilustrador publicado — isso muda como clientes e editoras te enxergam.
  • Experiência real: Você vive o processo completo de publicação, do briefing até a impressão.

3. Financeiro / de carreira

  • Abertura de portas: Facilita conseguir novos trabalhos remunerados, parcerias ou até convites para projetos maiores.
  • Valorização do seu trabalho: Profissionais publicados tendem a ter mais autoridade e poder de precificação no mercado.
  • Investimento que se paga: O projeto que começa como realização pessoal se torna ativo profissional.

4. Criativo

  • Visibilidade para sua arte: Seu estilo alcança novos públicos e pode encantar leitores que você talvez nunca teria alcançado sozinho.
  • Estímulo à evolução: Trabalhar para um livro publicado exige desafios que fazem você crescer artisticamente.
  • Feedback real: Ter sua arte circulando gera retorno autêntico das pessoas.

5. Social

  • Impacto positivo: Sua ilustração inspira crianças e leitores, cria memórias afetivas e marca histórias de vida.
  • Construção de legado: Seu trabalho passa a fazer parte da cultura, permanece nas mãos das pessoas, atravessa gerações.
  • Orgulho compartilhado: É emocionante poder mostrar para família e amigos: “Olha, meu desenho está publicado!”

6. Psicológico

  • Superação de bloqueios: Atravessar o medo da exposição e ver sua arte publicada é libertador.
  • Quebra da procrastinação: Ter um prazo e um objetivo concreto ajuda a focar e sair da estagnação.
  • Liberação criativa: Depois de publicar, você se sente mais livre para explorar novos caminhos.

Parece algo simples, publicar uma só ilustração. Mas faz muita diferença ver o seu trabalho nas páginas de um livro profissional.

E, por esse motivo, convido você a participar do último livro dessa série, que chamos de ‘Livros Ilustres’. Será o décimo!

Depois disso, vou reservar um tempo para me dedicar a meus projetos pessoais. Então, aproveite, pois essa oportunidade pode, de fato, ser a última. 🙂

INSCRIÇÕES ATÉ DIA 27/04/25

Clique aqui para saber mais: https://www.atelieilustre.com.br/viv%C3%AAncia-do-ilustrador-ingrid-osternack

Não deixe seu sonho na gaveta

Já imaginou que a sua ilustração pode ser o que vai ensinar a uma criança sobre coragem diante dos desafios? Ou sobre a importância da honestidade, da amizade verdadeira, da empatia e até da gratidão?

Nosso próximo Livro Coletivo vai além de contar uma história bonita.

Ele carrega um propósito: ajudar as crianças a desenvolverem habilidades e valores que vão acompanhar por toda a vida — como cooperação, respeito aos mais velhos, pensamento crítico, coragem para errar e recomeçar, frustração, etc…

Cada página será uma oportunidade de plantar essas sementes.

Mas aqui vai um alerta importante: as vagas são limitadas. E já estou com 20 ilustradores inscritos, lembrando que um livro infantil não tem muitas páginas.

Estou abrindo as inscrições do nosso décimo livro, e não quero que você perca a chance de fazer parte deste projeto que pode transformar o caminho de muitas crianças — e o seu também.

Ao participar do décimo livro, você recebe:

  • Uma publicação real – publicada num livro impresso – para enriquecer seu portfólio
  • Experiência prática e concreta do processo
  • A chance de se destacar com sua arte no mundo editorial
  • Reconhecimento em um projeto coletivo e transformador
  • E, talvez o mais importante: a realização de ver sua arte impactando vidas.

Mesmo que você não se sinta um(a) ilustrador(a) ainda, a sua ilustração tem o poder de contar histórias que palavras sozinhas não conseguem.

Este é o tipo de projeto que não acontece todo dia — e deixar passar pode significar adiar um sonho.

Assista abaixo o que é a Vivência do Ilustrador e aproveite para fazer sua inscrição no link abaixo.


Quero garantir minha vaga no Livro Ilustrado!

Não deixe para depois. Realize o seu sonho de publicar em poucos meses. Os leitores agradecem! 🙂

Quais habilidades o ilustrador precisa para ter mais chances no mercado de trabalho?

Muita gente acha que, para ser ilustrador, basta dominar algum programa de computador, como Photoshop, Procreate ou Illustrator, entre outros.

Porém, como eu sempre digo: não é todo mundo que faz pão que sabe gerenciar uma padaria. Não é todo cozinheiro que vira chef ou dono de restaurante. Não é todo bom motorista que pode ser corredor de fórmula um. 

E é o mesmo para a profissão do ilustrador. Além de saber ilustrar, também é preciso outras habilidades. Ser um artista é uma coisa, ser um profissional da ilustração, vai um pouquinho além.

Há algumas habilidades que são necessárias para que o ilustrador seja bem sucedido na profissão. E aqui vou dividir em duas partes:

  1. Hard Skills ou Habilidades Técnicas
  2. Soft Skills ou Habilidades Comportamentais

As hard skills / habilidades técnicas são habilidades que são próprias e essenciais para cada profissão. São o mínimo que uma pessoa precisa saber para navegar na área em que trabalha e, em nosso caso, a área editorial.

  1. Para começar, é importante que o ilustrador tenha noções boas de desenho, pintura, seja tradicional, seja digital. Técnicas são necessárias em qualquer dimensão em que o ilustrador atua.

Embora não seja fundamental saber anatomia, pois ilustração de livros infantis é algo bem flexível, ter noções pode ajudar muito a construir personagens diferenciados, que criam empatia com o leitor e que, às vezes, se tornam memoráveis.

Saber um pouco de proporção pode ajudar a construir cenários, elementos e acessórios que fiquem mais harmoniosos e que complementem bem a mensagem.

Assim como a anatomia, algo que não é essencial nas ilustrações é a perspectiva. Porém, ela pode ajudar muito o ilustrador a criar cenários mais interessantes e criar mais espaço na folha para a narrativa visual.

Algo muito negligenciado é a composição. Ora, em todo trabalho de design há um cuidado enorme com as hierarquias e posicionamento. Por que, então, em ilustração não devemos nos preocupar com isso também? Cada posicionamento, cada proporção, cada detalhe conta para a compreensão da mensagem que vai ser transmitida visualmente, portanto, conhecer técnicas de composição são tão importantes hoje como eram na época de Leonardo Da Vinci.

  1. Narrativa Visual

Muitas vezes, recebo mensagens me pedindo para dar uma olhada no perfil e dar uma opinião. Nem sempre é possível, pois tento priorizar os alunos e também o meu trabalho de ilustradora.

Mas algo que sempre noto é que quase a totalidade de perfis que visito só tem personagens. Não tem cenários, nem elementos e acessórios, e nem variedade de personalidade dos próprios personagens.

As ilustrações precisam contar histórias. 

Fica muito difícil você contar algo que não tem contexto. As pessoas precisam de um cenário, de dicas visuais sobre a personalidade do personagem, de ver o mesmo em movimento, para poder entender o que está acontecendo. 

E é por isso que também existem maneiras de contar uma história. Assim como nos filmes, que começam mostrando uma cidade, uma escola, um lugar qualquer para dar uma compreensão geral ao expectador de onde se passa a história, nós também, ilustradores, temos que mostrar o todo, para que nosso leitor consiga entender onde se passa a história, com quem, o que está acontecendo e como é a personalidade do nosso personagem.

  1. Criação de Personagens expressivos e memoráveis, que criem empatia com o leitor.

Dando continuidade, como já mencionei, o personagem tem que ter personalidade. É preciso variar como ele é feito, como se veste, qual penteado usa, como se comporta, como é sua postura, sua fisionomia…

Você sabia que algumas formas são usadas para mostrar a personalidade dos personagens?

  1. Mercado Editorial 

Quando eu comecei, eu não sabia nada sobre como funcionavam editoras, prazos e contratos, etc.

O que ajudou, certamente, é que antes de me formar na Accademia di Belle Arti di Venezia, eu tinha me graduado em Administração na UFPR. Então, na hora de negociar, de ler um contrato, já tinha noções do que a editora estava propondo.

E foi muito útil, pois negociei cláusulas no contrato que achei que não me eram favoráveis. 

Deu tudo certo? Em algumas tive que ceder, e em outras eu fui mais firme. Corri o risco de perder o contrato, sim. Mas o que aconteceu é que, ao ter um trabalho que também se mostrou muito organizado, o editor acabou me contratando para fazer 7 livro em 7 meses.  

Além das hard skills, também são necessárias as Soft Skills, ou Habilidades Comportamentais.

E o que são essas tais ‘habilidades comportamentais’, que ninguém aprende na faculdade?

  1. Gestão de TempoCumprir prazos e organizar seu cronograma de trabalho.

Sim, parece bobagem, pois o ilustrador lida com arte, criatividade, inspiração. Então, a inspiração não pode ser ‘forçada’, né?

Como eu tenho essa dupla formação – Administração/Belas Artes, eu acho que conciliar as duas no trabalho é a melhor forma de conseguir se estabelecer no mercado de trabalho.

Há uma frase, atribuída ao pintor Chuck Close, que me ‘inspira’:

“Inspiração é para amadores. O resto de nós aparece para trabalhar e põe a mão na massa.”

E é verdade. Eu acredito que a inspiração se dá quando temos o que eu chamo de ‘matriz da criatividade’, que é você ter ‘limites’ para se inspirar.

E foi com essa ideia que eu criei o meu Passo a passo do Portfólio Perfeito. Com diretrizes que nos inspiram a ilustrar personagens e cenários que vão dar asas à nossa imaginação.

  1. Colaboração

Algo que trabalhamos em meu programa “Vivência do Ilustrador” é aprender a trabalhar com um cronograma e em equipe.

Por que isso? Porque o ilustrador faz parte do ‘caminho crítico’ do cronograma. Se ele atrasar, atrasa todo mundo. As ilustrações tem que ser entregues dentro do prazo, para que todas as demais etapas fluam de modo suave, contínuo e sem interrupções.

As editoras visam o lucro e seguem um cronograma de lançamentos. Se um ilustrador atrasa, por mais que ele seja um ótimo artista, provavelmente o cliente vai ficar em dúvida de chamar ele novamente. 

  1. Ser resilienteLidar bem com críticas e ajustes indispensáveis. 

Ser ilustrador é um pouco desafiador, pois temos que ilustrar o que está na cabeça de outra pessoa. Ela manda uma descrição, um briefing ou uma história, e muitas vezes o que o ilustrador apresenta não é exatamente o que o cliente imaginou.

Por isso, temos que aprender a não levar para o lado pessoal. Uma crítica geralmente tem como objetivo fazer o ilustrador entender que o trabalho não ficou como esperado, e alterações serão necessárias.

Eu já desenhei uma fatia de bolo, mas o cliente queria um bolo inteiro, e com furo no meio.

Já desenhei uma ilustração pequena, mas o cliente não tinha percebido que o texto ocupava a página toda e não teria onde colocar uma ilustração de página inteira. 

Já fiz todos os rafes e entreguei, só para ouvir que o autor tinha mudado o final da história e que o que tinha feito não condizia mais com o texto. E nem sempre o cliente tem razão, principalmente quando altera o texto toda semana. Nesse caso, ou nós mudamos a ilustração toda semana, ou mudamos de cliente. E, nesse caso, foi isso que acabei tendo que fazer, para poder me dedicar a outros clientes.

  1. Criatividade 

Mais que saber desenhar, o ilustrador tem que ter capacidade de ilustrar algo único, de se reinventar e também pensar fora da caixa. Fazer cenas com detalhes diferenciados, inusitados e easter eggs pode fazer seu trabalho ser mais requisitado, pois os leitores comentam sobre isso e as editoras querem agradar seus leitores.

  1. Paciência e Persistência 

Para construir uma reputação ou nome como ilustrador, não é da noite para o dia.  Leva tempo para você ser reconhecido, pois leva tempo para você ilustrar livros. E não é só com o primeiro que você vai ser reconhecido como um ilustrador de referência. É preciso ter um portfólio relativamente volumoso de ilustrações e também de publicações.

Por isso, tenha paciência. Vá construindo sua carreira aos poucos e, quando você menos esperar, os clientes vão começar a te procurar.

Mesmo quando houver tempos em que o trabalho parece ser mais lento, persevere e aproveite para se aprimorar. SEMPRE há algo que podemos aprender.

Eu fiz vários cursos de ilustração depois de me formar na Accademia. Em todos, eu aprendi coisas novas e, mesmo naqueles em que eu aprendi pouco, só o fato de eu ter que realizar tarefas me fez desenvolver mais o meu trabalho de ilustração.

  1. Boa comunicação profissional 

O trabalho do ilustrador é solitário, pois como freelancer, ficamos praticamente em nosso studio, que muitas vezes é em nossa casa. Por isso, saber ser relacionar bem com editores, escritores e clientes, atendendo exigências e sabendo negociar é fundamental. 

Se não somos vistos, não somos lembrados. Então, aprender a se comunicar, vender seu trabalho, divulgar o mesmo, é algo que faz parte da profissão.

Essas, na minha opinião, são as habilidades mais relevantes para nossa carreira.

E você, o que acha que ainda precisar melhorar em sua carreira?

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5 dicas sobre Contrato & Direitos Autorais

Muita gente fica preocupada com a questão de direitos autorais sobre ilustração.  E, de fato, isso é mesmo um problema, porque a lei tem algumas brechas, e faz com que a gente fique sempre na dúvida se temos a melhor solução para nós, ilustradores.

Felizmente, temos a lei, que nos assegura esses direitos. Por outro lado, é importante saber que o que diz a lei e o que é praxe no mercado editorial.

Então, vou dar aqui 5 dicas sobre contrato e direitos autorais, para que você tenha pelo menos uma base sobre o assunto.

1.      A arte que você cria é sua, e você pode fazer o que quiser com ela.

Um fato sobre a lei brasileira é que ela nos assegura que o que criamos é nosso, e devemos ser reconhecidos como criadores de nossa arte.

Existe a crença de que, se criamos algo para um livro, já é do livro. O fato é: só é do livro (ou da editora/cliente) se você tiver firmado um contrato que diga isso.  

Se não foi feito contrato, a arte é sua. E eu sempre sugiro que comprove a execução fazendo um ‘making of’, tirando fotos de você fazendo sketches, etc…

2.      O que o contrato ‘vende’ são os direitos patrimoniais, não os direitos morais.

Você é o legítimo criador de sua arte e merece ser reconhecido como tal.

Não é porque você criou uma ilustração para uma multinacional que eles podem atribuir a criação a eles mesmos ou a alguém de dentro. Na lei brasileira, quem cria sempre deve ser reconhecido como criador.

O que o ilustrador “vende” é o direito da empresa ‘explorar comercialmente’ a ilustração, e não o direito de dizer que a ilustração é criação deles. E para eles usarem, é preciso um contrato formalizado.

Não feche os olhos para o seu contrato.:)

3.      Sempre leia o contrato de direitos autorais, pois cada contrato é único. Não existe uma só minuta de contrato e você tem que saber pelo menos um pouco sobre isso.

Caso contrário, poderá estar cedendo mais do que gostaria e não poder usar sua arte nem para expor.

Veja o que estipula o contrato: a editora pode usar as artes somente par ao livro, ou também para camisetas, animações, brinquedos, etc?

4.      Por quanto tempo o contrato prevê o uso das ilustrações? Às vezes, o contrato estipula que estamos cedendo as ilustrações para sempre, portanto, é sempre bom tentar negociar um prazo de cessão.

 5.      Autoria das ilustrações: eu já vi muitos livros em que o nome do ilustrador não é mencionado em nenhum lugar no livro, nem na ficha catalográfica.

 E já tive que negociar com clientes, pois não achavam que o ilustrador era relevante para a obra. Por isso, em meus contratos, eu sempre coloco uma cláusula estipulando que meu nome esteja na capa.

 Isso é importante, pois precisamos construir uma reputação no mercado editorial. Se ninguém souber o que estamos ilustrado, como vamos conseguir clientes?

 Conclusão: Nós, ilustradores, gostaríamos sempre de estar só desenhando. Porém, um conhecimento básico sobre contratos vai nos ajudar a ter uma carreira mais tranquila e com garantia de que vamos receber pelo nosso trabalho. Por isso, sempre faça um contrato. 🙂